O Governo do Estado espera arrecadar mais de R$ 500 milhões com o primeiro Mutirão Fiscal realizado na gestão do governador Mauro Mendes (DEM). O recurso deverá ser utilizado para agregar a composição da receita do Executivo para pagar o 13º salário dos servidores públicos.
“A finalidade do mutirão, o governador e a equipe econômica estão construindo alternativas para pagar o 13º do funcionalismo público. O mutirão vai ser o grande responsável por essa arrecadação. Estamos falando de R$ 570 milhões de reais, esse é o valor do 13º do servidor público. Então o governador tem tomado várias iniciativas e o mutirão é uma delas; mas realmente vai ter a maior representatividade na contribuição para o pagamento do 13º no mês de dezembro. Se Deus quiser”, explicou o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.
Neste ano, o chefe do Executivo Estadual optou por realizar o pagamento do décimo terceiro de todo o funcionalismo público em dezembro. Anteriormente, os servidores recebiam o beneficio no mês do aniversário, ficando apenas os comissionados para dezembro de cada ano.
A alteração foi anunciada por Mendes logo no início do ano por conta da crise econômica. Ao assumir o comando do Palácio Paiaguás em janeiro de 2020, o democrata encontrou uma folha de pagamento atrasada, assim como o décimo terceiro dos servidores comissionados e aniversariantes de dezembro sem pagar.
Diante do imbróglio, o governador juntamente com a sua equipe financeira elaborou um calendário de pagamento, efetuando o pagamento desses débitos remanescentes da gestão anterior de forma parcelada. Além disso, também optou por pagar o salário do funcionalismo público de forma escalonada.
O Mutirão fiscal tem início nesta sexta-feira, dia 1º, e se perdura até 30 de novembro. Contribuintes com dívidas fiscais e tributárias, inscritas ou não em dívida ativa, poderão renegociar e quitar seus débitos no Mutirão Fiscal, com descontos de até 75%.
Autor: AMZ Noticias com Diário de Cuiabá